Para Augusto dos Anjos
Autor: WILSON CORDEIRO... on Sunday, 16 August 2020
Qual dia a humana carne não sente medo ?
é o pecado original, uma sordida vingança?
sofrendo o homem trevas, a luz não avança!
assiste tão calmo a morte às vezes cedo
Momentos de paz ,ou vida que finaliza!
homem observado no pátio como um bicho
um numeral fraco, costela sem capricho
Vive ainda, mas de perto a morte sinaliza?
Quando Deus, homem a sua imagem o ajustará ?
quanto de fé ao homem, a perfeição o santificará?
qual vida fértil e purificada humana se mostrará ?
Quando pois, saberá, o que é não sofrer ?
decerto nenhum homem consegue entender
todos mistérios da vida, antes de morrer
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