Pelos requintes do tempo

Apurei os ouvidos
 
escutando tantos forjados
 
cânticos de amor e esperança
 
correndo para ti ébrio de vida
 
latindo em tuas cascatas
 
feitas vestes no teu ser
 
que desnudo silenciosamente
 
revigorando a leda noite
 
que fecundo deliciosamente
 
 
– Restam curtas memórias
 
nestes meus versos
 
expurgando toda liberdade
 
refém e minuciosamente escrita
 
ao ritmo da nossa
 
suprema cumplicidade
 
 
– Tristonho morre o dia
 
onde o sol extinguindo-se
 
constrói seu poente no catre
 
deste oceano em silêncios
 
e nós
 
lá pernoitaremos
 
congratulados pelas
 
novas emoções que descalçamos
 
ali
 
juntinho
 
às requintadas margens
 
do nosso mar
 
tão belo e vasto em alvoroço
 
que no teu rasto todo em ti
 
felizmente
 
em vagas eu me destroço
 
 
FC
Género: 

Comentários

Grato pela gentileza

Bem haja

FC