Pelos requintes do tempo
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 20 February 2016
Apurei os ouvidos
escutando tantos forjados
cânticos de amor e esperança
correndo para ti ébrio de vida
latindo em tuas cascatas
feitas vestes no teu ser
que desnudo silenciosamente
revigorando a leda noite
que fecundo deliciosamente
– Restam curtas memórias
nestes meus versos
expurgando toda liberdade
refém e minuciosamente escrita
ao ritmo da nossa
suprema cumplicidade
– Tristonho morre o dia
onde o sol extinguindo-se
constrói seu poente no catre
deste oceano em silêncios
e nós
lá pernoitaremos
congratulados pelas
novas emoções que descalçamos
ali
juntinho
às requintadas margens
do nosso mar
tão belo e vasto em alvoroço
que no teu rasto todo em ti
felizmente
em vagas eu me destroço
FC
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Frederico De Castro
5ª, 03/03/2016 - 13:50
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Grato pela gentileza
Grato pela gentileza
Bem haja
FC