A pena simples

A pena pega-me a ânsia. 

O descontrolo afasta este modo de viver descompassado. 

Como se fosse irreal ou impróprio. 

 

Nós não deixaríamos pois não?

Por mais que se tente - e eu tento, juro que tento. 

Tento ver o sol na pradaria, 

Estes sons de laranja e vermelho. 

Que me aquecem o pêlo num acordo suave eterno 

Entre tudo o que é ar, tudo o que é água e terra. 

Tudo é harmonia. 

 

E na alma, mais nada se ouve. 

É um silêncio tão puro e tão grave. 

Não quebra, não dói. 

E eu precisava disso:

Dessa tranquilidade, desse som ignóbil. 

Ternurento... 

Nunca me soube tão bem. 

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Comentários

das emoções que nos envolvem por dentro,

irrompem as palavras que criam poesia cá fora.

 

Saudações de Boas Vindas!

 

_Abílio Henriques.

Exatamente, as emoções são a alma da poesia!

Obrigada!