Perfeita inspiração!

Enquanto empunho

minha caneta azul, preta ou vermelha

Escrevo de próprio punho

sobre uma folha de papel pautado

um caderno velho de tempos pretéritos

Eu penso em você, lembro dos detalhes

cada entalhe que me fez escrever

E assim, desfilo meus delírios

por toda a mansidão suave do teu ser

Que se arrepia ao toque

a intensidade deste meu querer

Sim, eu quero, eu desejo teu ser

Minhas mãos, o corpo e boca

deslizando pela silhueta

Linhas e curvas... as tuas eu traduzo

transcendendo o escrever deste poema

Sensações a respeito desta natureza

Tão bela, quão feminina

Ao meu ver uma sereia, a musa

a inspiração perfeita e que me incendeia

seduzindo inclusive minh’alma

a não parar, não cessar de escrever poemas

(DiCello, 21/12/2019) 

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