PITONISA

Sibilas doce sílfide
Em meus ouvidos
O clamor do pecado.

E já dançante pitonisa
Debruças silente
Em meu dorso alado leonino.

Teu corpo jaspe ainda fresco
Pela juventude matutina
Me seduz em sexo.

Partem meus olhos
Dos relevos baixos da Assíria
Para mirarem o gélido Tibet
Em clarão: marmóreo alabastro
Onde casto permaneço
Para nos deixar em solitária paz.

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