Plenitude

Em êxtase, teu corpo inteiro

ainda exalta-se… num frenesi

loucas e insanas sensações

não é possível identificar os motivos

apenas ao observar-te a mansidão

o revirar de olhos… os arrepios

a forma de deslizar as mãos

sobre as linhas… as saliências nuas

vê-se que estas a sentir volúpia

um estado e sublimação etérea

Ah, ingredientes para um poeta

para um escritor fantasiar

rimar seus insanos poemas

Sim, sim… plenitude e paz

(DiCello, 30/03/2016) 

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