Poema improvável
Autor: Henricabilio on Friday, 27 February 2015
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Eis aqui uma folha de papel:
Branca, virgem, imaculada...
Simples e modesta como tantas outras.
Ante ela, olhares e sensibilidades múltiplas
Podem sempre ter reações distintas:
Encolher os ombros, ignorar e olhar sem emoção;
Ou imaginar cores, fogo, arte e vida;
Ou sentir ali, de forma espontânea, poesia em bruto.
Um poema pode pura e simplesmente
Ser invisível e não ter presença física
E passear-se no ar, com o vento e o sol,
Qual espírito de luz que alguém há-de absorver.
Mas mesmo que a poesia te pareça improvável,
Lembra-te que uma folha de papel em branco
Possui sempre frente e... verso.
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29.12.2014, Henricabilio
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Comentários
josé João Murti...
Dom, 01/03/2015 - 17:54
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Profundo
Gostei. Uma folha branca que esvoaça na imaginação!
Abraço,
João Murty
Madalena
Dom, 01/03/2015 - 19:21
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Frente e... Verso. É demais!
Frente e... Verso. É demais!
Folhas de papel que esvoaça no ar e na imaginação do poeta!
Abraços!