Poesia (2)

Interpreto-te assim
observando a transitória órbita
a qual rodeia o meu ser
Liberando minhas fantasias
delírios sem fim
Tudo o que excede
as dores, as alegrias, os desejos
as mágoas presas
os meus infinitos
rebusco, reviro as memórias
os meus desejos
aqueles mais profundos
Poesia sem escreve com alma
com sentimentos e sensações
delírios insanos
fantasias criadas
recriadas pelo pulsante
acelerante coração sem fim
(DiCello, 20/08/2019)
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