Porque?!
Ah, onde... me diga em que lugar
Onde estavam esses vorazes arrepios
Tão preciosos ornamentos, que embelezam você
E tomavam posse do teu insano ser
Quando eu te tocava com volúpia
O teu corpo inteiro reagia aos impulsos
Aos gestos ousados e solenes numa comemoração
Naquela vontade voraz de sentirmos plenitude
Ah, acariciar você... deslizar pela sinuosidade
Por tua sublime amplitude... somente
Unicamente por você... o encontro dos corpos
Só acontece se as almas se comprazem
Num delirante ato... instante de prazer
Tão somente entre eu e você
Amar é sublime... é loucura, a flor da pele
Nossos universos são pó de estrela
Não nos encontramos por acaso
Mas sabe, o fim foi a soberba do teu ser
Hoje ainda sinto um vazio
Nas profundezas do meu ser
(DiCello, 25/09/2019)