Pousio do tempo
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 9 October 2019
Sob um estrondoso silêncio o poente resigna agora
Colorindo a solidão com emoções autênticas
Resvala no leito da noite que ergométrica, pousa além
Dormitando qual caricia excelsa e tão excêntrica
No marasmo da maresia que dormita ali refastelada
Deixo em epígrafe este verso apaziguante e alucinado
Atiçando a alma que desnudada amamenta com acuidade
Os sentidos reverberando neste silêncio sorvido com serenidade
FC
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