Premonição

" Premonição..."

 

Almas que vagueiam na mente,

Desajustadas... Irrequietas,

Fantasmas do passado... No presente,

Divina visão para cá do espelho,

Estrelas no Céu, convalescentes...

Mil perdões aqui pendentes,

Da raiva que transbordou das veias,

Me colocou entre o Lilás e o Branco,

Numa premonição a quem chamei de Morte...

Num odor amargo e anestesiante,

Na ausência de cor infindável,

Surfei com a consciência perdida,

Na agonia da vida deixada,

Onde Deus, a mão me largou,

Na previsibilidade, da loucura premeditada...

Previ um momento na Morte,

Morri, sem saber porquê.

 

Luís Ginja

 

 

 

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