Primeiro dia de um robô

 

O ancião mecanizado por pecados,
Sobrepondo seu prazer em laços,
Como assim fosse presentes de natal
Foi construído pela mecânica do mal.
Seu feitio mascarado por algoritmo;
Sua bateria carregada em ritmo
Da engrenagem que move o sentir.
Sobre o óleo do motor: mentir;
Dissimular sobre lágrimas de ferro
O robô-humano vivendo em esmero;
Fatalmente recorrendo às emoções,
Obtusamente agredido por noções
De seus próprios códigos sagrados.

 

 

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