Profano silêncio

No submundo dos silêncios um eco lamenta
Seu repercutido verberar, qual vinculo para tantas
Emoções aliviarem uma lágrima ali a vociferar
 
Na estrada do tempo sem jamais retroceder
A esperança asfalta a fé imensa a desbravar
São faróis iluminando uma oração sempre a vicejar
 
E assim renasce a manhã sem percalços afugentando
Pequenas brumas que se espreguiçam, até desencarcerar
Uma hora elucubrando um silêncio tão profano, quase tirano
 
FC
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