Profecia Filosófica Poética!

PROFECIA FILOSÓFICA POÉTICA!
 
 
 
Primeiramente: não sou profeta!
Segundamente: se Bandeira escreveu que era “poeta menor”...
Pedindo perdão!
Seguramente!
 
Eu: e nem outros, poetas são... Então! Ou não?
E, filósofo ainda não sou! Não!
Mas, vou escrever mesmo assim...
Uma profecia filosófica poética de autoria de mim!
 
Que não vem de revelação! Nem, de religião! Não!
Vem do pensar!
Gerada numa onda de esperança do tamanho de uma montanha...
Também...
 
Do observar!
De ler esse mundo que corre e gira feito peão! Alucinação? Não!
Vem do olhar a realidade e o caminhar da humanidade...
Sim, sempre em social transformação!
 
Penso que existem tantas espécies diferentes... Muitas ainda desconhecidas!
Por haver tantos lugares diferentes:
Lugar frio, seco, lugar quente e cheio de água!
Assim tantos seres têm por diferentes lugares ter também! Por adaptação contínua viver!
 
Mas, têm um ser mais diferente!
Peculiar!
Com uma cabeça elementar! O primata dos primatas!
Que se espalhou e se espalha por todo lugar!
 
Mas, como se espalhou?
A cultura!
Ele aprende, se adapta e adapta o próprio lugar!
O esquimó! O beduíno! O astronauta...
 
O mendigo! O médico! O rei! O diplomata...
Nas montanhas, vales, mares...
Ilhas, na maioria dos lugares...
O ser humano está!
 
Outro ponto dessa profecia poética...
É que esse ser humano se multiplicou!
Com conhecimento e estudo: seu número no planeta aumentou! Muito aumentou!
Também, com conhecimento e estudo: muito invento criou!
 
Assim: viaja, comunica-se, vende, compra, casa-se...
Mais e mais!
Sempre mais!
Gente falando com gente!
 
Gente conhecendo gente!
Gente de todas as línguas!
Gente e mais gente!
Cada vez mais: casas, prédios, veículos, computadores...
 
Ser inteligente?
Rede mundial!
Comércio global!
Sexo global?
 
Mente global!
Ser global!
Animal global!
Casa global!
 
Minha profecia poética é essa:
A humanidade está e ficará...
Cada vez mais homogênea! Ligada!
Interconectada!
 
Parecida!
Conhecida!
Sincrética!
Talvez: descolorada! O que não pode ser é desumanizada!
 
Ótimo tempo para extinguir toda a guerra!
Matar toda a fome!
Curar como nunca se curou!
Aceitar como nunca se aceitou!
 
Conhecer como nunca se conheceu!
Aprender como nunca se aprendeu!
Sonhar como nunca se sonhou!
Durar como nunca se durou!
 
Construir como nunca se construiu!
Ver como nunca se viu!
Ter como nunca se teve!
Dividir como nunca se dividiu!
 
Cuidar como nunca se cuidou!
E...
Amar como nunca se amou!
Nunca?
 
Século XXI: menino novo que sabe os crimes de seu antecessor!
Do século louco cheio de horror e dor!
Que se cumpra a palavra desse humilde primata que assim escreve...

Que essas letras, por todos os lugares: naveguem...

Género: