Profundo silêncio do nada

No profundo silêncio do nada, onde eu moro.
Onde por vezes reflicto sobre o teu pensar.
Penso. Penso muito. Há quem diga que penso demasiado.
Penso que é esse o meu problema.
Querer-te tanto, e tão bem, Amar-me pouco, e tão mal.
Não tenho mais nada senão estas palavras que escrevo.
Palavras para ninguém, palavras que ninguém lê.
Eu sei que sou estranho nas minhas inseguranças.
Quão estranha é a vossa confiança aparentemente segura.
Vocês têm a razão,  sempre foi vossa.
A emoção, essa deixaram para mim.
Esse tempestuoso oceano onde me afogo lentamente.
Enquanto grito o teu nome, no profundo silêncio do nada.
Onde por vezes te oiço cantar,
Onde por vezes reflicto sobre o teu pensar.
No profundo silêncio do nada, onde eu moro.
Género: