Quão grande é o mar!

O mar é tão grande que cabe todo ele na sinagoga
Das preces intempestivas…quase superlativas
As horas sem limites espraiam-se ali tão compassivas
 
A cada centímetro a solidão mede forças com a
Esperança agora descodificada, agora espevitada
Fogosa a maresia recria-se suculenta e acalentada
 
Na soleira da praia as marés dormitam açaimadas
Depenicam aqui e ali todas as luminescências empolgadas
Camuflam ilusões que se dissipam em mil brisas sensibilizadas
 
FC
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