Quando escrevo

Quando escrevo

vejo-te as linhas e curvas

a exuberância nua

atiças a minha imaginação

vem a mim, lembranças

desejos, anseios

vontades embriagantes

desejaria tocar

sentir, beijar… lamber-te

a tua etérea mansidão

Quando escrevo

me permito viver

reviver sentimentos

fantasiando momentos

anseios do coração

Ele bate forte, acelera

assanha meu ser

inflama-me  a inspiração!

(DiCello, 03/02/2016)

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