Quando me sinto poeta

Quando me sinto poeta

 

Bordo versos com sentimentos meus

Disfarçada de escuridão, descubro a paixão

Renasço a cada aurora

Sou poeta que ri

Sou poeta que chora

Toco o azul do céu

Cubro a vida com um véu

Alcanço estrelas sem fim

E teço-as a marfim

Sinto o meu coração a mil

Será que estou a ficar senil?

Ohhh mesmo assim…

Sinto-me linda e maravilhosa

Até a noite está mais luminosa

E a lua mais formosa

Sou feita de pequenos nadas

Mas quando me sinto poeta

Dou asas a desfolhadas

Semeio momentos felizes

Com pedaços de porcelana

Que desabrocham em terra fértil

Na imortal essência humana

Quando me sinto poeta

Uso a liberdade de expressão

Quero deixar boas lembranças

Com total confiança no coração!

 

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