Quando me sinto poeta
Autor: zelia Neves on Wednesday, 17 May 2017
Quando me sinto poeta
Bordo versos com sentimentos meus
Disfarçada de escuridão, descubro a paixão
Renasço a cada aurora
Sou poeta que ri
Sou poeta que chora
Toco o azul do céu
Cubro a vida com um véu
Alcanço estrelas sem fim
E teço-as a marfim
Sinto o meu coração a mil
Será que estou a ficar senil?
Ohhh mesmo assim…
Sinto-me linda e maravilhosa
Até a noite está mais luminosa
E a lua mais formosa
Sou feita de pequenos nadas
Mas quando me sinto poeta
Dou asas a desfolhadas
Semeio momentos felizes
Com pedaços de porcelana
Que desabrocham em terra fértil
Na imortal essência humana
Quando me sinto poeta
Uso a liberdade de expressão
Quero deixar boas lembranças
Com total confiança no coração!
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