Quando oiço a tua voz

Quando oiço a tua voz, fico calmo com a mente aberta: O som das tuas palavras, preenchem o vazio. Uma criatura que ainda está a aprender, o significado das letras e a ligação da ossatura. A interpretação do teu sonho realizado pelo teu desejo, faz todo o sentido como uma boia no rio. Na direção do futuro abraçado a ti, superando o bafo do vulcão. Apanhado pelo vento do tornado, a tua falta senti. Consegui agarrar uma rosa voei num dragão; do alto um castelo de espinhos, uma prisão de escorpiões. Ao lado um Medronheiro de frutos doces e selvagens, comi e saboreie um gosto piedoso. Segui em frente até encontrar uma pedra azul, cansado sentei-me a lembrar-me de todas as paisagens, esta que estava a ver, era com certeza a mais bela: Construirei aqui o meu lar, o chão que vai sustentar a coluna que me mantem em pé. A janela que olho com prazer, protegido do vento desnorteado. Deitar na cama feita por mim, pousar a rosa vermelha á tua espera. Farei um jardim de arbustos e flores afrodisíacas, um lago de plantas aquáticas, junto ao telheiro de palha, uma mesa de toalha bordada; com uma xícara de café.

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