que saudades
Autor: Emanuel Mourão on Friday, 15 July 2016
Que saudades
Do meu mundo, do meu mundo.
O tempo não perdoa
E eu preso neste corpo que não avança
Mas não sou nenhuma criança
Apesar de parecer um errante vagabundo
Que a ninguém magoa
Mas que não cuida das suas amizades.
Nunca fui de muitos amigos,
Nem de nada prometer,
Apenas se for para desiludir.
Mas não esqueço os abrigos (abraços amigos),
Tal como eles não me querem esquecer,
Desculpem-me, não somos de desistir!
A vida muda-nos
O tempo perde-se por demais
Tornam-nos diferentes,
e o presente ultrapassa-nos,
Temos de reaprender tantas coisas como amigos leais
Se quisermos continuar assim, como sempre:sorridentes.
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