Quem Era
Autor: André Claro on Friday, 22 September 2017
A escuridão ainda inundava a estrada
Lanças flamejantes clareavam o asfalto?
Sim, não a minha ambivalência nas palavras.
E me ardiam os olhos miseráveis.
Para eu me ver pelo retrovisor estava mais difícil.
Queria saber quem ou o que era você,
Se você queria o meu amargo
Ou brincava com minha travestida tolice.
Por outro lado,
Pairava sua ambígua discórdia,
Se nos seria bom ou um lixo.
E, de qualquer forma,
Nunca poderei chegar ao meu destino.
Mesmo que o dia clareie,
Que você pene.
Já que sigo para o seu cego altruísmo,
Que me esnoba, me sustenta e me vence,
Como meu melhor inimigo.
Poesia integrante do livro: O SORRISO ELETRÔNICO E OUTRAS POESIAS
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