Quero a minha cara em bandeiras de Cheers Guevarazzzzzz
In, Ativismo Sedentário - 0,49 Poemas sobre Revolução
Percebo pouco de politiquices, confundem-me designações de direitas e esquerdas.
Não queria, mas não deixo de pensar nesses conceitos bem simples e á vista,
como badamerdas.
Tenho medo de ver o levantar do pano.
Que atrás do véu vermelho estão os engravatadinhos enjoados.
Tão lá bem do alto da sua existência, que vêm os nossos pensamentos como esquizitices?
Comités, reuniões e bons almoços. Boleias sem contabilizar as perdas.
Sou um gajo pró-ativo, julgo ser um líder por natureza.
Não compreendo como podem governar planícies e pedaços da história de Portugal.
Do vosso poleiro fresquinho, a assembleia.
E eu medito com ganza.
Enquanto o país está em chamas, bombeiros e os meus pais correm,
carregam pesadas mangueiras com fibra de aço, sem pensar na sua cama.
Mas acredita em quem diz dos e seus, baboseiras...
Hidratação sai gota-a-gota. A pressão da água é a imagem da pressa.
Nula para apagar o fogo mas frenética para encher o seu lado!
O mais escuro da carteira!
Deviam ser explorados, desprezados, como hoje em dia fazem ao gado.
Porque os campos não vão dar pipocas, talvez, depois das gentes suarem, milhos.
Comentários
Madalena
6ª, 28/10/2016 - 02:00
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Muito legal seus poemas!
Muito legal seus poemas!
Abraços!