QU'HOMEM ESTE... (leia-se: COMEM ESTE)

QU'HOMEM ESTE... (leia-se: COMEM ESTE)

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Era um implacável assassino:
Matou, violou, estropiou,
Na impunidade total.

Mas o destino
Veio um dia,
Trocar as voltas (que ironia!)
A tanto mal...
… E foi-se a Vida
(Ou seria: Foice?!).

Disseram com hipocrisia
Na sua despedida:
"Que descanse em Paz"!...
E o corpo ali ficou
Exposto ao Céu,
Depois de o taparem, as pás.

Mas a Paz
Não aconteceu...
Os vermes vieram
E rasgaram, violaram, estropiaram...

As suas mandíbulas fizeram:
Nhac! Nhac! Nhac!...

E aquele corpo gritou!...
E a sua alma implorou!...

Mas a terra abafou
Os horríveis Ais,
Que não pararam mais!...
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08.09.2008,
in "Poemas deste e de outros mundos",
NelSom Brio (Henricabilio)

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Comentários

Foice nele! Boa!!!

Abraços!

Umas pazadas de ironia!

Um abraço Abilio