REALIDADE

Realidade

Passo nas cidades mortas

Vejo fome, frio e solidão

Alguns fantasmas nas portas 

Entram na minha composição

As ruas às vezes são tão caladas 

Tristonhas, medrosas e sozinhas

Parece que foram abandonadas

Ninguém cuida das pobrezinhas.

Muitas vezes quero escrever belezas

Nem sempre atendo ao meu coração

Meu olhar as vezes só vê tristezas

Então o que predomina bem é a razão.

Eu só queria vê muita gente vivendo

Uma vida feliz e com dignidade

Queria olhar e vê crianças crescendo

No meio de seres humanos de verdade.

Lucineide

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