Repouso da saudade
Autor: zelia Neves on Wednesday, 17 May 2017
Repouso da saudade
Memorias arrancadas
No peito guardadas
Esperanças perdidas
De abraços teus
Olhos molhados
Rasgando rugas
Pensamento meu
Em versos se escondeu
Dor renitente rasga a alma
Sedenta de versos teus
Há poemas que beijam
Bocas silvestres
De luz intermitente
Na áurea terrestre
Refugio-me nos teus olhos
Vou pelo sorriso dos teus lábios
E aspereza do teu coração
Desarmo as defesas
Que o tempo encardiu
Atravesso teus muros
Encontro a tua essência
Brisa esvoaçante
Que me acaricia como se eu fosse flor
Grito no silêncio da religiosidade
Que me embriaga e acalma
Na minha alma rejubilada
Onde repousa a minha saudade
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