Requiem

 

Requiem

 

Eis que chega a morte, será azar ou sorte?

Ficar sem o relógio, sem o sul e o norte,

Eis que chega a morte, sem nenhum aviso,

E apenas quem fica é que perde o sorriso,

 

Eis que chega a morte sem ter sido convidada,

Mostrando-te que a vida é para ser aproveitada,

Eis que chega a morte, dela ninguem pode correr,

Deixando um vazio impossivel de preencher,

 

Quando uma chama se apaga e a luz desaparece,

Mais uma alma partiu, mas quem fica não esquece,

A presença e a memória do querido falecido,

Começa o negro luto, sombrio e deprimido,

 

Todas as decepções da vida nós aguentamos,

Mas a pior de todas é a morte de alguém que amamos,

É inevitável, ela toca a toda a gente,

Mas dói tanto quando parte um amigo ou um parente,

 

Todos nós sabemos que temos o mesmo destino,

Uma campa, uma igreja e o badalar do sino,

Talvez a morte seja uma nova estrada a ser percorrida,

E tenha mais segredos a te mostrar que a própria vida.

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