Retrato da morte

Temos  visto a guerra e a morte em direto, vindo de Gaza. Tenho visto também.

 

     Retrato da morte

 

A morte chega ao vivo lá de longe !

Vê-se a mortífera bomba deflagrar.

Espalha-se o terror !!! Quem pode foge !

Entre pó, fumo e sangue, ouço gritar.

 

Grito talvez de mãe que o filho beije,

A quem ness' hora a sorte foi faltar.

Ou por que há quem a paz nunca deseje.

Paz...que a insensatez lhe foi negar !

 

Na crença de que a guerra faz a paz,

Crença torpe , falsa que jamais muda,

Nem com o eco da razão que o tempo traz !

 

Nesse lugar paira a dor e agonia !

É urgente agir ! Que alguém acuda

A esses ! Órfãos, de paz e alegria !

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