Rosas vermelhas, na minha Alma

 

“ Rosas vermelhas,  na minha Alma “

Nunca te contei,

Acerca dessa flor,

Dentro dos meus sonhos,

Longe do teu toque…

Nunca te contei,

Acerca do meu sono,

Dentro dos meus sonhos,

Entre a vida e a morte…

Nas minhas mãos…

Nunca te contei,

Acerca do meu segredo,

Que permanecerá comigo,

Que morrerá contigo…

Nunca te proferi,

A palavra contida,

Em ultimo suspiro,

Na ausência da Alma…

Nunca te pedi,

O conteúdo da vida,

A invisibilidade do cosmos,

A humildade selada…

Deixa-me apenas,

A rosa colhida,

Vermelha por fora,

Por dentro, mais nada.

Luís Ginja

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Comentários

Tua escrita Poeta denota uma imensa conciência dos estados d'alma a qual todo humano ver-se sujeito,mais cedo ou mais tarde.

Uma objectividade da própria vontade, mesmo quando a melancolia espreita.

Congratulações!

Meus votos de que tenhas uma feliz quarta-feira