Rumo ao infinito

Em teus olhos

Vejo uma metamorfose ambulante

Tuas pupilas são o meu mundo

Não sou bipolar, sou flutuante

Elas expressam calma

E se idealizam na certeza do infinito

Tua voz habita no silêncio da saudade

O Céu está tão distante

Que Minh ‘alma sofre de ansiedade

Sou infinito de contradições

Sou complexa para ser explicada

Muito confusa para ser entendida

Sou um poço infinito de palavras

Jamais fui compreendida

Costuro o infinito sobre o peito

Cada momento, cada segundo

Em que penso em ti

Representa uma eternidade

Então, rumo ao infinito

Bordo o brilho dos teus olhos em poesia

Quero oferecer-te cor e fantasia

Tua essência, está na inocência

Das palavras que hoje escrevo

É imensurável, é infinito este poema

Consegue expressar a beleza

Da grandeza de todo o seu dilema!

 

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