A saudade dói, o vazio mais...

Quando vou parar, não sei

nem mesmo sei para onde ir

sigo em frente, escrevo para mim

para registrar meus sonhos

aqueles meus vorazes delírios

Eles enfeitiçam, atiçam

aquecem minh’alma e ela incandesce

Ele se entrega a tudo… a quem quiser

E escrevo versos, rimas

aquilo que minh’alma não consegue digerir

Explodo, não em gritos, nem gemidos

Solto o verbo, os adjetivos

Tudo o que escrevo é solitário

e até dói, rasga o meu peito

E… assim eu vou… mais e mais

(DiCello, 12/03/2020)

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