Sede do PODER
Quando a sede do poder
Se torna quase aposta,
Não nos vamos surpreender,
Por ter que aturar o Costa.
Foi tudo feito a preceito
E para derrubar o muro...
Era preciso, com jeito,
Retirar de lá o Seguro.
Depois foi só palrar
E falar de tudo um pouco...
Prometer sem mais parar,
Benesses, até ficar rouco.
E como havia eleições,
Prometer a maioria...
Foi só vender ilusões,
Nas promessas dia a dia.
Mas o povo é avisado
E sabe bem o que fazer...
Por isso com todo o cuidado,
Não se deixou embevecer.
Deu-lhe derrota estrondosa,
E com muito mau sabor...
Mas de forma habilidosa,
Não pareceu causar-lhe dor.
E para dar a volta ao texto,
E as coisas "engonhar"...
Virou-se p'ra extrema esquerda,
P'ra no poleiro ficar.
E vai ser com gente desta,
Com ideais tão vincados...
Que o Costa se apresta,
A obter bons resultados...
Resta-nos apenas aguardar
O que ficará para a história...
Que uma derrota a sangrar,
Se transformou em vitória.