Sem austeridade

A flor pode ser austera

Mas o amor vem para tranquilizar

vem para transformar a solidão em cumplicidade

O relevo das linhas e curvas desta tua mansidão

tornam-se poemas assombrosos 

todos escritos com o coração….

Antes as almas caminhavam errantes 

agora andam juntos na mesma direção

Mergulho meus anseios…. meus desejos

no palácio das virtudes onde a nostalgia ornamenta 

onde os corpos e almas sublimam em paixão

As contusões de ontem…. hoje tem suas feridas curadas

inspiradas neste amor mergulhado em tesão

Não duvido de nada…. viver é emoção

me declaro a ti com um “eu te amo”

dito e sussurrado com o coração

(DiCello, 24/01/2018)

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