Sem Limites

Sem limites, sem estremecimentos
Sem gastrites e sem mais alojamentos
Cinza tormento, sem limites de vento,
Vento gelado, sem momentos de tempo. 
Tempo nublado com aparências do pêndulo.
Sem limites, sem estremecimentos.
Na noite, no dia, em qualquer lugar
Vai tudo valer para alguma coisa mudar!
E um dia essa coisa vai se transformar...
 
Olho pro relógio e sou paciente
Ah! Eu sou paciente!... Eu sou.
Eu sou estridente e sou momentâneo.
Como essas luzes que chegam
Acendem-se no topo e depois se apagam.
Sem limites, sem limites...
Palavras assim são como poesias que apenas se propagam. 
 
06 . 08 . 2014
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