Sem Título 43
Autor: Filipe Marinheiro on Friday, 28 February 2014
Olho a linha
que espia a retina do mar
espero, espero, espero
e de tanto esperar em vão
um dia tarde demais
descobri que na escrituras
dos rebentos das ondas
estava escrito
que à nascença tinha sido
condenado pois
alma alguma me irá amar
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