SENTI-ME UM DEUS

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Nestes catorze versos criei lume,
Com palavras nascidas de um acaso;
Cada palavra viva é mais que um caso:
É uma flor que inebria com perfume.

Nestes versos criei intensidade,
Na folha de papel nua, sem cor...
Para ser alegria ou até dor,
Todo o momento tem uma verdade.

Sem as palavras, não existem versos;
Sem os versos, não brilham sentimentos
Nos peitos solitários e dispersos...

Nestes catorze versos criei Vida.
Senti-me qual um Deus, breves momentos -
Uma Luz que foi minha, de fugida.

20/11/2007, Henricabilio
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Comentários

Olá prezado Henricabilio,

muito bom vosso soneto. Dizem que a semelhança do homem com Deus está na capacidade de criar. O poeta tem este dom duplamente porque participa da criação humana, uma vez que é homem, e, igualmente, tem o dom de criar momentos mágicos, encantodores ou reflexivos através da poesia. Parabéns pelo poema. Grato pela visita e comentário. sds poéticas

Lindo soneto... Poeta e poema!

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