Silêncio

O silencio não é tão ruim, como se pensa

mas quando eu paro, olho para as minhas mãos 

meus desejos florescem… 

assanham-se sensações em mim

aquela dor e a tristeza, se afastam de mim

pois com elas eu empunho a caneta…

uma folha de papel em branco

eu deslizo e escrevo…traduzo meu coração

Ele pulsa compassivo… acelerado

sinto em mim, tua etérea mansidão… toco, acaricio

percorro os espaços, as curvas… as linhas

as quais componho minhas rimas… poesias… 

até eu me encaixar a ti, em sedutora sublimação

ouço assim, os gemidos… o urro… o tesão!

(DiCello, 28/02/2016) 

Género: