Silêncio manietado
Autor: Frederico De Castro on Friday, 12 March 2021
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Manietado o silêncio sucumbe praguejando asperamente
Escorrega no musgo do tempo uma memória tão caótica
À espreita a solidão ali dormita incógnita e mais neurótica
Assim marcham as horas fúteis ilusórias e quase narcóticas
Palavras destemidas e coesas despertam rimas tão osmóticas
Dão um derradeiro impulso às preces carentes mas apoteóticas
FC
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