Silêncio sem fronteiras
Autor: Frederico De Castro on Monday, 11 March 2019
Com uma ondulação perfeitamente simétrica
Aquele breu sangrando na noite tão tétrica
Deixa sem métrica este verso repleto de
Palavras absurdamente histéricas
Vai além a enterrar todo este silêncio
Sem fronteiras…tão cadavérico, que a noite
Pintada com escuridões coléricas, embriaga-se
Nas minhas emoções férteis…quase estratosféricas
No epicentro da madrugada a luz mortiça empoleirada
Nos castiçais da saudade, deixa prevaricar cada
Caricia despoletada pelo sabor de um sonho pacificado
O todo é apenas a parte das memórias fechadas quais
Relíquias escondidas no baú das lembranças aninhadas na
Noite que desperta sob o domínio da solidão tão acanhada
FC
Género: