Silencio da Solidão
Quando as dores se unem ao indesejado desprazer da solidão.
E então me recordo de tudo e de todos que se foram e ainda irão.
De toda a vida que passou diante de mim, grande cúmplice do tempo.
A vida, me deu e muitas vezes tirou, de um jeito cruel e lento.
O vento sopra meu rosto, com um leve aroma de nostalgia.
Me recordo e então sussurro, olha quem diria, ainda estou aqui.
Solitário cinto que me perdi, me distanciei de quem sempre amei,
e de tudo que já acreditei.
Com um sentimento amargo de dor e saudade, me pergunto será,
poderia ter sido diferente.
E no silencio da solidão não tenho uma resposta, mesmo assim
busco desesperadamente em minha escuridão um olhar, uma voz
algo que me mostre um caminho.
Mas sozinho minha alma grita sem resposta, sem brilho quase
que sem vida.
E em meio a escuridão de meu ser, cinto um sopro um sussurro
apesar de pequeno, diz pegue minha mão.
Então uma jornada que até agora parecia impossível, um caminho
escuro frio e sem saída.
Agora a esperança eu tenho, e uma luz em forma de certeza abranda
meu coração.
E ao caminhar em sua direcção em uma oração peço, que seja a melhor
parte de mim.
Ao ver o sorriso mais lindo, e o olhar que me aconchega, com lágrimas
e em um suspiro.
Tenho certeza de que toda a dor a solidão e as perdas, se tornaram somente
SAUDADES. Ass: Antonio