Solidão
Autor: Fátima Carmo on Sunday, 6 January 2013
Viver na solidão de um mundo imaginário,
Que é meu e de mais ninguém,
Nas profundezas de um aquário,
Onde não sou tratada com desdém.
Lá sou um ser minúsculo e mitológico,
Onde tudo é novo e pronto a explorar,
Para os outros, pode não ser lógico,
Mas criei-o para ter onde me refugiar.
Refugiar-me deste mundo sem união,
Onde vive cada um por si, estão a pisar
E não querem saber quem está no chão,
O que interessa é que eles vão vingar!
Então fujo, escondo-me para não me magoarem,
No meu mundo sou intocável, que seja imaginação!
Resulta! Fico inerte, até todos desaparecerem,
Aí... sei que cheguei... à minha imensidão.
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