Sol(o)
Autor: Rapha Marcelino on Monday, 2 July 2018
Com que então caíram,
Então já atravessaram o sol ao sabor da bicicleta,
Mas ninguém sabe dizer-vos o espaço,
Ninguém vos acreditou quando alcançaram cantos opostos de todo esse sol.
O que interessou foi a vossa vontade de jogar à apanhada,
Porque sempre restava algo para encontrar,
E encontrar no próprio sopro do interior,
O reflexo deste rio
Foi tudo, mas mais ainda era o que contava e fez questão de contar as histórias que não conhecemos,
Vocês saberão.
A verdade é que já foi tudo verdade,
Mas nada saberemos para lá do que respirámos às vezes,
Não se manda mandar mas manda-se mandar,
E esse essencial é essência se é-se louco,
Pois entretanto estiveram o solo,
Não se cheira,
Mas vocês ouvem o chamamento que é vosso por defunto.
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