Sol(o)

Com que então caíram,

Então já atravessaram o sol ao sabor da bicicleta,

 

Mas ninguém sabe dizer-vos o espaço,

Ninguém vos acreditou quando alcançaram cantos opostos de todo esse sol.

 

O que interessou foi a vossa vontade de jogar à apanhada,

Porque sempre restava algo para encontrar,

E encontrar no próprio sopro do interior,

O reflexo deste rio

Foi tudo, mas mais ainda era o que contava e fez questão de contar as histórias que não conhecemos,

Vocês saberão.

 

A verdade é que já foi tudo verdade,

Mas nada saberemos para lá do que respirámos às vezes,

Não se manda mandar mas manda-se mandar,

E esse essencial é essência se é-se louco,

Pois entretanto estiveram o solo,

Não se cheira,

Mas vocês ouvem o chamamento que é vosso por defunto.

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