Somos o fim e o principio
A minha vida era comum antes de te conhecer...
Mas depois de ti, depois de ti... Oh depois de ti.
A poesia passou a fazer sentido,
E as canções de amor também...
Os sorrisos passaram a ser mais que sorrisos,
E a simplicidade roubou as estrelas.
Todas as noites quando me deito,
A minha cama está meio ocupada.
E mesmo quando não estás,
Há uma força que me empurra para o meu lado da cama
Que me faz ver-te ao meu lado.
O teu sorriso, que me derrete,
O teu cheiro que me viciou...
A tua boca que me faz ter em mim o teu gosto a qualquer hora
E os teus olhos que me fazem sonhar acordado sempre que te vejo pestanejar.
No escuro as nossas mãos tocam-se,
Agarram-se,
Consomem-se como chamas.
No fim se o vento soprar
E a chama se apagar,
Sobra o sabor salgado na tua pele,
E as rosas por toda a parte.
As luzes e a escuridão por toda a parte.
E como duas almas,
Somos livres e encarcerados,
Desinteressados e apaixonados.
Os lábios comem-se por si,
Os olhos por nós.
Nada é eterno.
Nada é nada.
E no fim,
Sobra
O principio.
E tudo o que há por recomeçar.
César Ferreira.
Comentários
Henricabilio
2ª, 03/11/2014 - 19:05
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eis que o Amor
eis que o Amor
cria
o coração da melhor
poesia.
Desde Caldas, Saudações de Boas Vindas!
_Abílio Henriques.