Soneto ao Anjo de Grief

Os anjos da noite adormecem em tristezas
Da conformidade das pequenas criaturas
Em trazer nascituros às suas impurezas
As folhas dos túmulos jazem em brumas

Alogia da natureza no arvorecer do luto
O funeral da carne é célebre por dor
Perpétua lágrima escorre de mais um viúvo
Sua amada perece no puro amargor

Homenagem a ela acorda do soporífero sono os senhores
Em suas monotonias eles se impressionam com a obra
O toque de perfeição é finalizado pelos dedos de fulgor

O sofredor agora em prantos dorme ao lado de sua cova
Aqui encerra a dança das criaturas: a festa do estupor
Fúnebre ocorrido escreve a história dos corruptores

 

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