Sorte (17-01-2014)

Quisera a vida apenas ter
Um pouco de vil saudade
Que cedo vai Ela morrer
Por cedo ser a Eternidade

Quisera eu apenas ser
Pedaço achado de mim
Mas, perdido, vou a ver
E sei bem qual o meu fim...

Tenho em mim o vazio
Prenúncio de solidão e frio -
Perto me vejo ir

Ter essa mesma Sorte
Que na Vida só há Morte -
Fechar os olhos e partir...

David Ramilo

Género: 

Comentários

um soneto de onde flui

um desencanto quase obsessivo.

Belo trabalho!

 

Desde Caldas, Saudações de Boas Vindas!

 

_Abílio

Caro Sr. Abílio,

Muito obrigado pela sua opinião. Dar-me-á mais vontade de escrever para o Mundo encantar!

Cumprimentos,

David Ramilo

Seja bem-vindo à este sítio poético! Moramos aqui, onde tudo é maravilhoso!

Mas quanto a morte, eu sei que ela é certa!

Não dá nem pra ficar em alerta, não se sabe o dia nem a hora, ela é esperta!

Cara Madalena,

Muito obrigado pelo seu comentário! Vou continuar a publicar neste canto para dar a conhecer a minha poesia! 

David Ramilo

Fique aqui e irá progredir! Deixa a poesia fluir!!!

Beijos!