Soturno
É noite, luzes consigo ver pela janela.
Penso.
É hora de dormir, mas...
Não posso, não consigo!
Difìcil ver que enquanto durmo todos os dias
O mundo vive.
Tento aproveitar o momento.
A cama não é das melhores hoje.
Ao fundo o silêncio é soturno.
Abro a janela.
Vejo pontos turístico
De minha cidade.
Sinto frio, o inverno ainda nos castiga.
Tento não pensar no que vem pela frente.
Quarto estranho, além do meu, mais um leito vazio.
Fico a olhar e imagino.
quantos por ali passaram?
E onde estou?
Quantos, quantas?
Sinto medo.
Não consigo dormir.
Tento lembrar das coisas boas que vivi.
Mas foram elas embora.
Viraram-me as costas.
Me deixaram!
Estou lonje de casa.
Uma moça bate a porta de mansinho.
É estranha.
Veio apenas buscar a bandeja do chá.
Olho para ela, meus olhos pedem socorro.
ela acostumada com estes olhares se vai.
Equanto eu fico aqui com o silêncio,
a acompanhar meu tormento.
ARLETE KLENS
Comentários
Kira
6ª, 06/09/2013 - 20:55
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Fenomenal!
Fenomenal!
Arlete Klens
Sáb, 07/09/2013 - 01:05
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Obrigado minha querida, faz
Obrigado minha querida, faz bem saber que agradamos alguém.