Sou Pai!

Que momento gratífico!
Vejo o meu filho de sangue nos braços.
Encosto nele sem um dia ter o visto antes...
Ele têm uma manchinha na perna esquerda!
A mesma que o meu avô paterno tinha.
Vontade de ter um massagame e dar tudo do bom e do melhor para ele!...
Essa situação financeira me massacra!
Pois quero viver e eu não posso...
Mas sou pai, e um dia vou ser avô.
Nestas folhas, todas mérito do meu mergulho.
Foi um estirão! Cansei... Ufa! Pois cansado noto os seus detalhes minúsculos
Seus dedinhos me lembram algo.
Meus dedinhos trêmulos.
Presente de quem é estrênuo!
Sou pai! Viva!
Sou pai da inteligência burra.
De um reles famelga à pai!...
Mas no caso, faleci ontem a tarde
Nem sei do quê!...
Na esquina da falta...
 
24 . 07 . 2014
Género: