Sozinha
SOZINHA
A porta meio fechada,
Uma esperança estúpida brinca com o pensamento.
O que não quer pensar, mas é inevitável.
Em sua cabeça, pensa talvez o impossível
Mas o amor não sai, não vai
Ele dramatiza os dias, cheirando a bebida
Seus olhos se encontram novamente; ele com outros como ele...
Ela, irremediavelmente, sozinha...
Ele iludido sem pensar, sem desejo de cura
Ela diz para si mesma; é o amor
Mas com lágrimas que correm no rosto.
Mais uma vez ela ficou sem maquilhagem, hoje em público, ao contrário de outras ocasiões... não importava se olhava o mundo chorando por o que queria e não conseguia, dramatiza o dia em seus olhos e ele com outros... e ela, irremediavelmente, sozinha ... ou na rua, e ele sem ninguém, cheirando a álcool ... Esperando por ela.