Tédios e demências
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 21 March 2018
Mudam-se os ventos frenéticos
Alisando cada duna onde subtilmente
Sossegam todos os marasmos deste tempo
Interminavelmente hipotético
Espessa como o nevoeiro a luz sorri anexa
A uma brisa enfrascada em ténues e subtis
Perfumes quase morféticos deixando em euforia
Nossos seres escudados naquele beijo mais estético
E assim vaidosa a madrugada sorri-nos
Espreguiçando-se em macios abraços tão eloquentes
Desabrochando numa estonteante hora profética e conivente
Ficando o poente dormitando nos meus tédios mais dementes
Deixei meu vocabulário embriagar-se de ti num minuto
Longo de paixão, confortando todo o desejo apaladado e
Insolente, mixando pra sempre nossas almas
Numa ilusão ostensiva e tão premente
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Comentários
António Tê Santos
4ª, 21/03/2018 - 17:50
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Mais um belo poema da sua
Mais um belo poema da sua lavra. Os meus sinceros parabéns...
Frederico De Castro
5ª, 22/03/2018 - 16:19
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Grato pela sua presença e
Grato pela sua presença e amizade
Bem haja
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