Tõa amigos que eles eram...

Há uns tempos atrás...

A Mudança de cadeiras...

 

Seguro estava seguro,

De vitória sabor a mel.

O destino assim não quis,

E tornou-lhe o gosto a fel.

 

Com festejos exuberantes,

E talvez antecipados,

Mudaram caras alegres,

Para rostos mais pesados.

 

Nem sempre a vitória chega,

Para inteiramente agradar,

Há sempre alguém lá no grupo,

Que não a vai aceitar.

 

Dizem que a bem do povo,

Algo terá que mudar.

Para que isso suceda,

Outro terá que entrar.

 

Lá vem outra vez o Costa,

Esgrimir seus argumentos,

Terá que deixar a Câmara,

Para que mudem os ventos.

 

Começa então o baile,

Onde é preciso dançar,

Apontam-se as espingardas,

Para os lugares ocupar.

 

Ainda ontem davam vivas,

Para a Seguro agradar,

Vem o Costa com promessas,

Está na hora de mudar.

 

Uns dum lado outros de outro,

É uma constante sem par,

Uns mais felizes que outros,

E o povo sempre a penar.

 

Nestes jogos do poder,

Todos se irão revezando,

Enquanto que o Zé povinho,

Se continua lixando.

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