Talvez!

Talvez, não posso afirmar
eu seja, um dos poucos existentes
um dos últimos seres românticos
Acredito no amor, mas sem escravidão
Num amor livre, o qual escrevo
Traduzo meus desejos
Minhas carências trazidas n’alma
Algo no meu coração desperta
Sempre, dia após dia
Nas tardes vazias de sábado
Em nos domingos, ao preceder
Ao se acercar uma nova semana
São noites de inspiração
Nelas eu reflexiono minh’alma
Talvez eu crie em qualquer estação
Minha razão a escrever poesias 
Versos e rimas com o coração
(DiCello, 14/08/2019)
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